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Vestibulandos desaprovam alteração
DA REPORTAGEM LOCAL
"Agora vai ser um teste de
resistência", afirmou Mauro
Oba, 19, que disse não ter
gostado das mudanças na
Fuvest e não ter nenhum
amigo que tenha aprovado a
medida. De fato, são poucos
os vestibulandos ouvidos
pela Folha que disseram
preferir o novo sistema.
Flávio Rogério dos Reis,
25, foi um dos que aprovou.
O motivo é a redução do número de testes de inglês, disciplina em que ele diz não ter
um bom desempenho. Pela
mesma razão, Luís Fernando Lucas, 18, diz ter gostado
da mudança. "Não vou bem
em inglês e vamos ter os
mesmos três minutos por
questão de antes. Uma hora
a mais não faz diferença."
Já a vestibulanda Samira
Rodrigues, 17, acha que as
cinco horas de duração serão cansativas. "Tinha de haver uma pausa para um lanche", disse ela. Sua amiga
Bianca Brito, 18, entretanto,
afirmou que o tempo de prova pode ajudá-la. "Como todo mundo está reclamando
da duração, e eu não tenho
problema com isso, acho
que serei beneficiada."
A redução do número de
questões e a manutenção do
peso da primeira fase em relação à segunda desagradou
a Fábio Goia, 18. "Agora, cada erro irá tirar mais pontos
do candidato", disse ele.
Alguns vestibulandos também vão sentir falta do intervalo de duas semanas que
existia entre os dois dias de
provas. "Antes dava para
calcular quantos pontos
mais ou menos faltavam.
Com um dia de prova, não
dá para fazer isso", afirmou
Paula Bernasconi, 18.
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