Consulta sobre graduações pode ser feita no site do MEC

DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ler sobre o curso, informar-se sobre a profissão e conversar com veteranos são coisas que podem ajudar bastante na hora da decisão. Mas e se o curso for novo ou não muito conhecido, o que dificulta encontrar profissionais graduados na área?
A recomendação é analisar atentamente as disciplinas oferecidas na grade curricular e ver se elas têm relação com o que se busca. Visitar instalações onde funcionará o curso, principalmente se houver previsão de aulas práticas em laboratórios, também é importante.
"Quem escolhe um curso estreante, ou que ainda esteja nos primeiros anos, corre o risco do pioneirismo, quando provavelmente os ajustes virão com o tempo", diz Helena Casadio, coordenadora-geral de Supervisão Indutora do MEC (Ministério da Educação).
No entanto, algo básico e concreto no qual o estudante pode se valer é pesquisar se o curso tem a autorização do MEC -primeiro passo para funcionar. Após um ano em atividade, a instituição, que deve também deve ser credenciada pelo MEC, pode pedir o reconhecimento do curso. Informe-se pelo site www.educacaosuperior.inep.gov.br/.
A principal vantagem de optar por um curso "diferente" é estar em sintonia com o que há de mais novo no mercado, na opinião do educador João Luiz Muzinatti, do Colégio Santa Maria. "A desvantagem é o fato de serem carreiras incertas. Não se sabe se o profissional que se formar em quiropraxia, por exemplo, será preferível a outra pessoa não formada, mas que faça as mesmas coisas."


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