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BIOLOGIA
Alimentação light ou diet?
FABIO GIORDANO
ESPECIAL PARA A FOLHA
O Ministério da Saúde classifica
os produtos diet como o grupo
de alimentos dietéticos produzidos para fins especiais e define:
"Alimentos dietéticos são aqueles
especialmente formulados e/ou
produzidos de forma que sua
composição atenda necessidades
dietoterápicas específicas de pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou patológicas particulares".
Um alimento diet é aquele de
cuja composição original foi "retirada" alguma substância e que
serve às dietas especiais com restrições, por exemplo, de açúcares,
de gorduras, de sódio, de aminoácidos ou de proteínas.
Desse modo, os produtos sem
sal são indicados para os hipertensos; os sem açúcar, para os diabéticos; os sem gordura, para os
que têm excesso de colesterol; os
sem o aminoácido fenilcetonúria,
para os fenilcetonúricos etc.
Os produtos light são permitidos pelo governo quando atributos dele, como a taxa de gordura
ou de açúcar, forem comprovadamente reduzidos ou baixos. São,
portanto, alimentos com redução
de, no mínimo 25% de calorias ou
de qualquer outro componente.
Esses produtos são destinados às
pessoas que querem manter ou
perder peso. Por exemplo: um iogurte light é aquele feito com pouca gordura (leite desnatado) ou
com pouco açúcar.
O consumo de um produto light
só propiciará diminuição de peso
se for consumido na mesma
quantidade do produto normal.
Cabe salientar que os produtos
diet nem sempre são light. Um
chocolate sem açúcar, portanto
rotulado como "chocolate diet",
recomendado para pessoas com
diabetes, pode ter uma quantidade de gordura superior à convencional, que o transforma num
produto muito mais calórico do
que o chocolate normal e, por isso, não ser indicado para quem
tem problema de excesso de peso.
O consumo de produtos diet ou
light deve ser sempre feito com
orientação de um médico ou de
um nutricionista.
Fabio Giordano é bacharel em biologia,
doutor em ecologia pela USP e professor-pesquisador da Unisanta
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