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FORA DE SP
Federal de Santa Maria tem prova tradicional e seriada
20% das vagas são para alunos que fazem exames nos 3 anos do ensino médio
ANDRESSA TAFFAREL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quem pretende prestar
vestibular para a UFSM (federal de Santa Maria, no RS)
e não estudou em escola pública, não é negro, não tem
deficiência física e não faz
parte do Peies, o programa
de avaliação seriada, só vai
poder concorrer a cerca de
40% das vagas oferecidas.
Isso porque a instituição
reserva 38% delas para cotistas e 20% para o Peies, que
avalia os alunos do ensino
médio ano a ano.
A partir deste ano, inclusive, o exame tradicional e a
avaliação seriada serão, em
parte, unificados.
Candidatos ao vestibular
devem enfrentar três dias de
testes. No primeiro, estudantes do 1º ano do ensino médio
também fazem a prova; no
segundo, os alunos do 2º
ano; e, no terceiro dia, é a vez
de quem está no último ano
do colégio.
Por isso, as três provas
possuem as mesmas disciplinas, mas com questões que
ficam mais difíceis a cada
dia. Na tarde do último dia é
aplicada também a prova de
redação.
As inscrições para o vestibular podem ser feitas até o
dia 10 de setembro.
DO INTERIOR
Primeira federal instalada
em uma cidade do interior do
país, em 1960, a UFSM não
poderia deixar de oferecer o
que é característico da região: graduações na área de
ciências rurais.
Hoje, seus cursos de agronomia, zootecnia e medicina
veterinária são referência na
área -os três tiraram 4 ou 5,
as notas mais altas, no Enade
(exame que mede a qualidade dos cursos).
Orlando Fonseca, pró-reitor de graduação da UFSM,
tem uma explicação para essa qualidade: "A implantação no interior possibilitou
convênios e pesquisas [com
empresas da área], formando
especialistas com repercussão nacional e internacional", diz ele.
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