São Paulo, quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
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FORA DE SP

UFT oferece 25% das vagas no Sisu

Criada há oito anos a partir de universidade estadual, a Federal do Tocantins tem 43 cursos

DE SÃO PAULO

Foi só no início desta semana que a UFT (Federal do Tocantins) completou a relação de aprovados para as turmas de 2011, mais de um mês depois do resultado do vestibular tradicional.
Isso porque a instituição oferece 25% das vagas pelo Sisu, sistema do Ministério da Educação que usa o Enem como forma de seleção.
Até o dia 13 de fevereiro, no entanto, essa lista ainda pode mudar, já que o MEC realiza novas chamadas para o Sisu até essa data, caso nem todos os aprovados se matriculem. Depois disso, até o dia 17, os candidatos podem se inscrever para uma lista de espera.
O curso de arquitetura da UFT é a única exceção. Ele disponibiliza todos os seus postos pelo vestibular, pois também exige prova de habilidades específicas.
Alguns dos motivos citados pelo reitor, Alan Barbiero, para a UFT não usar só o Sisu é que a universidade não é muito conhecida -foi criada há oito anos- e por considerar que o sistema precisa de ajustes -para evitar problemas como os de acesso ao site do Sisu.
"Mas aprovamos o modelo e queremos avançar no uso do Enem", afirma ele.
No vestibular tradicional, a UFT reserva duas vagas por curso para indígenas. Os cursos mais concorridos são medicina (100,25 candidatos por vaga), direito (55,21 c/v) e engenharia civil (37,93 c/v).
O exame é realizado em um único dia, e a prova é a mesma para todos os candidatos. Os conteúdos, no entanto, têm pesos diferentes conforme a graduação.

CURSOS
A instituição oferece 43 cursos em sete campi, espalhados por todas as regiões do Tocantins (veja as cidades no mapa ao lado).
As unidades já existiam antes da criação da UFT, desmembrada da estadual Unitins em 2003. Na época, 27 graduações foram incorporadas pela nova instituição.
Algumas mantiveram suas caraterísticas originais. Por exemplo, na capital Palmas, predominam a área da saúde e as engenharias; em Gurupi, as ciências agrárias.
Com a ajuda do Reuni (programa de expansão das universidades federais), foram criados cursos como filosofia, artes e química, que ainda não existiam em instituições públicas do Estado.
"A universidade está um verdadeiro canteiro de obras, estamos investindo em infraestrutura. Ainda não estamos numa situação ideal, mas também não estamos enfrentando problemas para dar aulas", diz o reitor.
(ANDRESSA TAFFAREL)


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