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Assistente social orienta população
Profissional, que deve ter registro, pode atuar em órgãos públicos, ONGs, escolas, asilos e empresas privadas
ANDRESSA TAFFAREL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Foi com as "damas da caridade", mulheres de famílias
ricas que ocupavam seu tempo ajudando outras pessoas,
que surgiu a profissão de assistente social.
Hoje, porém, o perfil desse
profissional é outro. Segundo Dionino Colaneri, presidente da Sociedade de Serviço Social, acaba escolhendo
essa profissão "um número
significativo de pessoas que
um dia foram atendidas por
um assistente social".
Além da graduação, para
atuar na área, o profissional
precisa também ser registrado em um dos conselhos regionais, assim como médicos
e engenheiros.
Entre as funções do assistente social está orientar a
população quanto aos benefícios a que tem direito nas
áreas de educação, saúde,
previdência, habitação e
transporte.
"No nosso trabalho, precisamos ter senso de justiça social", resume Heloisa Dal Rovere, 45, que trabalha há 12
anos no Hospital das Clínicas
de São Paulo.
A maior parte dos formados em serviço social atua em
órgãos públicos, principalmente na elaboração, na execução e na avaliação de políticas sociais.
Mas esse profissional também pode trabalhar em
ONGs, escolas, asilos e até
em empresas privadas.
O assistente social, lembra
Colaneri, não trabalha apenas com pessoas pobres. "No
Sesc e no Sesi, por exemplo, é
possível trabalhar com políticas promocionais de saúde,
não apenas assistenciais."
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