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Aluno deve fazer análise constante
DA REPORTAGEM LOCAL
O diagnóstico das matérias que
o aluno têm mais dificuldades
não deve ser feito só no começo
do ano, mas sim ser algo constante ao longo da preparação, para
que correções possam ser feitas.
Um bom parâmetro para ajustar os estudos, de acordo com
Nelson Dutra, professor do Objetivo, são os simulados. Os grandes
cursinhos costumam promover
simulados abertos também para
outros estudantes, além de seus
alunos. Os resultados vêm com
uma faixa de desempenho para
que o candidato compare sua nota com a dos outros.
Esse parâmetro evita que um
medo ou uma antipatia que o vestibulando tenha em relação a alguma disciplina seja confundido
com uma dificuldade de fato.
Outra fonte de informação é
analisar o desempenho nos vestibulares, como fez William Hideki
Yanaguizawa, 19, no início deste
ano. "Olhando o relatório da
Unesp, vi que português saiu
muito da minha média e estou
tentando melhorar isso", disse
ele, que agora faz cerca de três redações a cada 15 dias. No ano passado, mal fazia uma.
Mas não é porque teve mais dificuldade em determinada disciplina que o vestibulando deve dar
atenção total a ela, em detrimento
das demais. A ênfase tem de ser
dada de modo a pelo menos manter a nota que conseguiu nas outras matérias.
Ter humildade, segundo o coordenador do Anglo Ernesto Birner,
é um ponto fundamental para
que a auto-avaliação não tenha
efeito contrário ao esperado. "Se
dos 12 testes de biologia da Fuvest,
o aluno acertou 11, esse não foi o
problema. Se ele acertou três de física, esse foi um dos problemas.
Mas não é por isso que ele deve
pensar que sabe tudo de biologia.
Ninguém cai de 11 pontos para
três, mas pode cair para sete se
não estudar, e isso faz diferença."
A partir do diagnóstico, o candidato deve traçar um plano para
manter os 11 pontos de biologia e
transformar os três de física também em 11. "Se ele sabe como fazer isso, ótimo, se não sabe, é preciso procurar a ajuda de um professor, do cursinho ou de um amigo que tem facilidade."
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