São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 2006
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ATUALIDADES

Gráficos ajudam a responder questões

Elementos visuais são pistas em prova de geografia

DA REPORTAGEM LOCAL

Se você é daqueles que se assustam com um enunciado comprido ou com um gráfico de barras, muita calma. As provas de geografia e de história dos principais vestibulares do país são carregadas desses elementos e isso é, na verdade, uma ajuda para os vestibulandos.
"As questões com gráficos podem parecer difíceis, por isso é preciso olhar com atenção, já que elas são quase metade da prova. As figuras dão uma pista do que a pergunta pede", afirma o supervisor de geografia do Anglo, Reinaldo Scalzaretto. "Se a pessoa encontra um texto grande numa questão, tem de pensar "esta aqui é minha", porque o texto costuma indicar o que o examinador espera."
A professora Teddy Chu, do Augusto Laranja, ainda diz mais: "A maior dificuldade é geografia espacial, localização. É preciso ter um mapa virtual na cabeça. Não tem como estudar geografia sem mapa, e o aluno precisa estudar com um atlas do seu lado".
Temas mais prováveis, segundo a coordenadora do Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, são a parte física da Europa, petróleo, gás e as novas matrizes energéticas e a problemática nuclear com Irã e Coréia do Norte. Questões latino-americanas, como Cuba e Fidel, Venezuela e o Conselho da ONU e as posições bolivianas também devem ser abordadas.
"Em história geral, a maior incidência fica por conta da Idade Moderna e Contemporânea. Já em história do Brasil é o período republicano o mais cobrado", avalia o coordenador de história do Bandeirantes, Roberto Nasser.
Já Gianpaolo Franco Dorigo, professor de história do Anglo, afirma que o importante é a compreensão integral dos eventos. "Não adianta perder tempo só memorizando fatos históricos", afirma.


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