São Paulo, quinta-feira, 01 de fevereiro de 2007

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Crítica

George Lucas saúda América da "inocência"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Quando George Lucas fez "Loucuras de Verão" (Telecine Cult, 22h), em 1973, a onda de nostalgia andava a pleno vapor, e fazia todo sentido evocar um verão passado de um grupo de colegiais: opunha-se o que parecia ser uma "América inocente" à América da Guerra do Vietnã.
Seria difícil imaginar que, alguns anos depois, já com a nostalgia enterrada, o mesmo Lucas fosse dar início a uma transformação definitiva do cinema (para o bem ou para o mal, isso é uma outra história), com o primeiro "Guerra nas Estrelas", dando início à era do blockbuster.
As aventuras de "Loucuras de Verão" são muito mais humanas e nem de longe envolvem conflitos intergalácticos, mas são dotadas de um calor que certamente pode nos interessar bem mais do que a maior parte dos filmes assinados por Lucas.
Ainda hoje, é exibido "Agonia e Êxtase" (Turner Classic Movies, 22h), do diretor inglês Carol Reed.


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