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Banqueiro destaca credibilidade
especial para a Folha
Embora a redescoberta do
panorama paulistano pintado por Pallière seja narrada
pelo curador Pedro Corrêa
do Lago como obra do acaso, sua exposição na Mostra
do Redescobrimento é motivo para o banqueiro Edemar
Cid Ferreira, presidente da
Associação Brasil 500 Anos,
vir a público frisar a importância do megaevento.
"Descobertas como essa
somente são possíveis a partir de um fato cultural desta
magnitude, que coloca o
melhor time de pesquisadores do país em campo e inaugura um novo campo de estudos sobre os caminhos da
civilização brasileira", afirma Ferreira.
Administrando investimento de cerca de R$ 40 milhões (cerca de 90% do montante vindo de patrocínio
privado, por meio da Lei
Rouanet) para a realização
da mostra no Brasil, Ferreira
refere-se à credibilidade
paulistana que sustenta empréstimos de obras de valor
quase inestimável. Com esse
"background" e "muita conversa", Corrêa do Lago conseguiu, por exemplo, empréstimo de quatro telas importantes do Museu do Louvre. No módulo "Olhar Distante", há ainda obras tomadas de colecionadores ornados com brasões e cifrões
pesados, entre eles Carmen
Thyssen-Bornemisza, Gloria
Thurn und Taxis, Patricia
Cisneros e Oscar de la Renta.
Essa prodigalidade não vale, porém, para todos os módulos. "Barroco", por exemplo, enfrentou duras negativas de empréstimo de imagens sacras.
A direção da mostra acertou, na última semana, a viagem de quatro módulos para Buenos Aires em novembro. No mesmo mês, o Ibirapuera recebe arte argentina
pré-colombiana e contemporânea.
(AM)
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