São Paulo, sexta-feira, 01 de maio de 2009

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"Cinema nacional não pode existir sem ajuda do Estado"

Em sabatina da Folha, em Recife, o cineasta Costa-Gavras defende liberdade dos filmes, mas diz que governo deve apoiar e regulamentar

Leo Caldas/Folha Imagem
O greco-francês Costa-Gavras na sabatina, anteontem em Recife

DO ENVIADO ESPECIAL A RECIFE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

Diretor de filmes como "Z" e "Estado de Sítio", identificados com perspectivas políticas de esquerda, o cineasta greco-francês Costa-Gavras, 76, defendeu anteontem em Recife que o "cinema nacional não pode existir sem ajuda forte do Estado". Para ele, tal apoio não poderia permitir interferências ideológicas como as ocorridas na Rússia stalinista ou em Hollywood durante o período da Guerra Fria. "O cinema deve ser livre. Cada pais deve refletir sua própria imagem como um espelho", disse.
Convidado do 13º Cine-PE, em que veio apresentar seu mais recente longa, "Eden à l'Ouest" (Eden ao oeste), Costa-Gavras participou na capital pernambucana de sabatina da Folha, respondendo a perguntas do editor de Moda Alcino Leite Neto, do crítico Inácio Araujo, da repórter Silvana Arantes e da plateia. O diretor falou sobre "Tropa de Elite" -que venceu o Urso de Ouro 2008, quando ele presidiu o júri do Festival de Berlim-, militância, política e tecnologia. (ES e FG)


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