LAURA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Record e você, "Tudo a Ver". Não é só o slogan da Globo que a emissora da Igreja Universal aproveita com a estréia do jornalístico de Paulo Henrique Amorim.
A partir de setembro, a Record adota o tradicional "sanduíche" da programação global: jornal-novela-jornal. Com o assassinato definitivo do policialesco "Cidade Alerta", "Tudo a Ver" irá ao ar das 17h30 às 19h, seguido por "A Escrava Isaura" e "Jornal da Record", com Boris Casoy.
Seria algo como o "SPTV", a novela das sete e o "Jornal Nacional" (a novela das oito da Record está em estudo).
Mais do que conquistar a audiência com a mudança, o canal quer fincar a marca de jornalismo de credibilidade para anunciantes. As grifes Casoy e Amorim são armas fortes e o fim do "Cidade Alerta", o principal argumento para emplacar uma nova imagem. E a Record sabe que seu terceiro nome do jornalismo, Marcelo Rezende, está ainda "contaminado" pela passagem por programas de mundo cão. Mas crê que mantenha a credibilidade dos tempos de Globo.
O "Repórter Record" ficará a cargo dele, reformulado. Com cara de quê? Do também global "Linha Direta".


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