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Coleção aborda a diversificada produção de vinho em Portugal
País tem investido em bons tintos e brancos de castas nativas
DE SÃO PAULO
O nono volume da Coleção
Folha O Mundo do Vinho,
nas bancas no próximo domingo (dia 8), é dedicado aos
vinhos de Portugal.
O país, berço dos melhores
fortificados doces do mundo
-o vinho do Porto-, vem investindo em tintos e brancos
de alta qualidade, produzidos em grande parte a partir
de suas castas nativas.
"Com tantas variedades
próprias, Portugal praticamente prescinde das uvas ditas internacionais, como cabernet sauvignon e chardonnay, embora também haja
excelentes vinhos de paladar
globalizado", explica o jornalista Eduardo Viotti, autor
dos livros da série.
Além da variedade de uvas
-de nomes muitas vezes engraçados, como esgana-cão-, Portugal possui regiões vinícolas de microclimas bastante distintos, que
contribuem para a singularidade dos estilos do país.
Do Minho, no noroeste,
saem os delicados vinhos
verdes. Na península de Setúbal, próxima a Lisboa, produz-se outra bebida única, o
licoroso e raro moscatel de
Setúbal, enquanto na ilha da
Madeira faz-se o vinho fortificado que carrega seu nome.
Da produção em larga escala, a partir das diversas
cooperativas existentes, o
país passou a focar em vinhos secos elaborados em
pequenas propriedades. São
dirigidas por enólogos renomados e a produção tem boa
relação custo/benefício em
relação aos rótulos europeus.
Parte das uvas usadas para a elaboração de Porto, como a touriga nacional, também tem sido destinada aos
vinhos de mesa na região do
Douro -uma das mais antigas áreas vinícolas demarcadas do mundo.
Além de disputar com a
Alemanha o quarto lugar no
ranking dos produtores (depois de França, Itália e Espanha), Portugal é o maior fornecedor de árvores de onde
se extrai cortiça das rolhas.
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