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Crítica
Musical sobre musicais tem Baryshnikov
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Com o sucesso de "Isto É
Hollywood", confirmado por
"Isto Também É Hollywood",
era natural que a Metro continuasse a pôr seu precioso arquivo de musicais em ação.
No entanto, "Quando
Hollywood Dança" (TCM,
18h30), de 1985, representou
de certa forma a saturação do
gênero. Abandonou-se a esfera
exclusiva do musical clássico,
agregaram-se nomes como
John Travolta, que havia
estourado poucos anos antes
em "Nos Tempos da Brilhantina", ou Anna Pavlova e Rudolf
Nureyev, campeões do balé
clássico, ou ainda Mikhail
Baryshnikov, com a vantagem
adicional de ser um fugitivo do
comunismo.
O título brasileiro dá uma indicação, no entanto, de que
nem apenas bailarinos famosos
do cinema estarão presentes.
E, com efeito, o mais surpreendente do filme é ver a desenvoltura de atores como James
Cagney e James Stewart, que
se viram bem nesse território.
Este filme amplia e também
fecha um ciclo de antologias de
musicais sobre musicais.
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