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"Segredo de Gerson chocaria o público há 10 anos", diz psicólogo
Revelação de que ele gosta de "sexo sujo" frustra fãs de "Passione'
LAURA MATTOS
DE SÃO PAULO
"Era isso?!", espantou-se
um internauta quando Gerson (Marcello Antony) revelou ao psiquiatra ser viciado
em pornografia, "sexo sujo",
gostar de ver homens transando em banheiro público e
sentir "aquele cheiro".
O tão aguardado capítulo
de "Passione" (Globo) de anteontem decepcionou telespectadores. Para o doutor em
psicologia Jacob Pinheiro
Goldberg, "as pessoas hoje
aceitam mais a pornografia,
são mais tolerantes com essas questões relacionadas ao
sexo". "Seria um escândalo
há uns dez anos", avalia.
Goldberg diz que a atração
por sujeira é chamada de ripofilia e frisa que o fato de
Gerson sentir prazer com sexo e escatologia "não é, em
si, um problema". "Uma pessoa pode fazer as mesmas
coisas que ele e viver bem. O
seu sofrimento com isso é
que se torna uma neurose."
Sua reação pode, para
Goldberg, estar ligada a uma
formação moralista. "Quem
sabe ele tem um traço de
Opus Dei." Pode ainda haver
"desejo enrustido" de participar da relação gay que vê.
Corredor de carros, Gerson
é patrocinado pela Goodyear, que teve da Globo garantia de que o segredo não
seria grave a ponto de prejudicar a marca. O capítulo
manteve a média de ibope,
com 38 pontos (2,28 milhões
de domicílios na Grande SP).
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