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Defesa de MJ diz que garoto ficou "sem controle"
DA REDAÇÃO
O advogado que encabeça a defesa do astro Michael Jackson,
Thomas Mesereau Jr., disse ontem aos jurados do caso que as
autoridades não encontraram
evidências de DNA no quarto do
cantor que pudessem apoiar a
acusação de molestamento de
crianças. Afirmou ainda que a suposta vítima e seu irmão ficaram
"fora de controle" e pegaram revistas adultas e bebidas alcoólicas
de Jackson sem permissão.
A argumentação de Mesereau
indicou que o cantor, que não está
na lista de testemunhas da defesa,
deve prestar depoimento, ainda
que o advogado não tenha afirmado isso explicitamente.
"Michael contará a vocês sobre
a vez em que teve um mau pressentimento em Neverland", disse
Mesereau, referindo-se ao rancho
do cantor onde a acusação afirma
que ele molestou um garoto.
O advogado declarou que Jackson teve o pressentimento quando levou o garoto que agora o
acusa, a mãe dele e duas outras
crianças ao seu cinema particular.
"De repente, [a mãe do garoto]
pegou a mão de Michael e de seu
filho e disse "vamos nos ajoelhar e
rezar com nosso papai, Michael
Jackson'", disse Mesereau.
O advogado de defesa negou as
acusações de que Jackson teria
mostrado imagens de sexo explícito e dado bebidas alcoólicas ao
menino e a seu irmão.
Mesereau disse que, em certa
ocasião, o astro encontrou o garoto lendo uma revista de material
adulto, tirou-a de suas mãos e a
escondeu. Em outro momento, os
garotos teriam sido vistos com
bebidas alcoólicas quando Jackson não estava na casa.
Após as observações da defesa,
a promotoria chamou como sua
primeira testemunha o jornalista
britânico Martin Bashir, que fez o
documentário para TV "Vivendo
com Michael Jackson", que foi
exibido para os jurados. Nele, o
astro diz que costuma dividir sua
cama com crianças e aparece de
mãos dadas com um menino de
13 anos, que depois o acusaria de
molestamento -caso resolvido
com um acordo multimilionário.
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