São Paulo, quinta-feira, 02 de junho de 2011 |
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Riso é só o primeiro capítulo do jogo em cena, diz ator de grupo DE SÃO PAULO Cerca de uma década depois de o improviso iniciar sua história no país, a modalidade começa a ter desdobramentos. "A improvisação é muito mais ampla do que esses jogos engraçados", diz Cesar Gouvêa, da Cia. do Quintal. Com seu grupo, realizou três festivais internacionais de improviso e fez apresentações no exterior. Com a experiência, constatou que o formato que se tornou popular por aqui, aquele em que artistas criam pequenas cenas com objetivo de provocar o riso, é apenas o primeiro capítulo da história da improvisação. "Quero fazer um espetáculo de improviso no qual o texto e as construções dos personagens sejam tão ricos quanto numa peça que teve dois meses de ensaio", diz ele. Em 2007, a Cia. do Quintal estreou "Caleidoscópio", espetáculo que volta ao cartaz no segundo semestre, no qual artistas recolhem informações pessoais do público e a partir deste material criam cenas de uma hora. A obra não busca o humor. Tem a dramaturgia como foco. Para Gouvêa esse tipo de criação exige muito dos improvisadores. Em julho, ele estreia "El Pasajero", que criou em parceria com o colombiano Gustavo Miranda, do grupo Accion Impro. "Minha intenção é juntar improvisação e espetáculo de teatro tradicional para que, em cinco anos, a gente não consiga mais diferenciar um do outro". (GM) Texto Anterior: Tom Cavalcante vira cantor "pra valer" em musical Próximo Texto: Crítica: Teatro da Vertigem contempla propostas de recém-formados Índice | Comunicar Erros |
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