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Livros analisam a função dos intelectuais
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma intelectual que se assume nesses termos e passa a
pensar o papel de seus pares
na sociedade. Esse é o ponto
de partida de dois dos três livros de ensaios de Beatriz
Sarlo que serão lançados durante a Flip. Também será
um dos temas discutidos por
ela e Roberto Schwarz, em
mesa que compartilham em
Parati no dia 8, às 11h45:
"Um Lugar para as Idéias".
Em "Tempo Presente" (José Olympio, R$ 38, 132
págs.), publicado originalmente em 2001, na Argentina, a análise do passado devastado do país dá lugar a
um intuito mais propositivo,
de pensar como deve se posicionar o profissional das
idéias frente a esse cenário.
A reedição de "Paisagens
Imaginárias" (Edusp, R$ 36,
296 págs.), de 1997, traz ensaios da escritora relacionando arte e meios de comunicação. História, política,
guerras e feminismo são temas abordados na obra.
Por fim, "A Paixão e a Exceção" (Companhia das Letras e UFMG, R$ 44, 304
págs.) destoa das anteriores.
Trata-se de um texto mais
autobiográfico em que Sarlo
analisa o fenômeno que foi
Eva Perón. Relaciona-o com
contos de Borges e com os
Montoneros, militantes de
esquerda que seqüestraram,
em 1970, o tenente-general e
ex-presidente Pedro Eugenio Aramburu, que havia
derrubado Perón 15 anos
antes. Evita e Aramburu são
as figuras de exceção que
suscitam paixões, no sentido
amplo da palavra.
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