São Paulo, sábado, 02 de julho de 2011

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televisão

Saga do rei Arthur volta à TV em versão moderna

Joseph Fiennes diz que Merlin é mistura de Obi-Wan e Donald Rumsfeld

Para trazer mais veracidade à história do rei e dos cavaleiros, o seriado teve seis meses de filmagem na Irlanda

VITOR MORENO
DE SÃO PAULO

Um belo dia, você descobre que não é filho biológico de seus pais, que os valores que aprendeu com eles eram uma preparação para o que estava por vir e que, em vez de um camponês, você é descendente da família real.
E vai ser coroado rei em alguns dias. Isso é o que ocorre com Arthur (Jamie Campbell Bower) em "Camelot". A série, sobre os passos do lendário rei britânico reconta histórias que estão no imaginário de todo mundo, mas com um pé na realidade.
"Não pensei nele como um personagem lendário, mas como alguém que, do nada, descobriu que tinha sangue real e teve que se adaptar", contou Bower, 22, à Folha.
Os exemplos estão espalhados pelos dez episódios (se não quiser saber o que ocorre, pare de ler). Para tirar a espada encravada na pedra Arthur tem uma ajudinha de Merlin (Joseph Fiennes). Excalibur, na série, é o nome de uma menina. E, sim, ele dorme com a personagem Guinevere (Tamsin Egerton).
Também estão lá a malvada Morgana (Eva Green), disposta a tudo para roubar o trono do meio-irmão, e Igraine (Claire Forlani), que tem de passar por cima do sentimento de ter o filho tirado dos braços.
"Ela tem a história incrível de perda e dor, um passado violento, mas é uma mulher forte e maternal", explica Forlani. "Apesar de Merlin ter sido sua nêmese, eles têm que virar aliados, o que foi complicado de interpretar."
Assim como o resto do elenco, ela passou seis meses filmando na Irlanda, onde as paisagens rurais e os cenários épicos deram veracidade à trama. "É como se tivéssemos feito dez filmes de uma hora", afirmou Fiennes.
O ator define seu Merlin como uma mistura de Obi-Wan Kenobi, o jedi de "Guerra nas Estrelas", com Donald Rumsfeld, ex-secretário de Defesa dos EUA.
"Ele usa pouco a mágica e muito mais a manipulação política", disse. De volta à televisão após a malfadada "FlashForward" -anunciada como o novo "Lost", porém cancelada após a primeira temporada-, ele diz ter se interessado não só por mostrar uma imagem diferente do feiticeiro, mas pelas possibilidades dos canais a cabo.
"A TV a cabo tem outros interesses que não apenas os comerciais, o que possibilita fazer coisas mais interessantes", cutucou.
A série, no entanto, sofreu com outro problema: conseguir reunir todos os atores da primeira temporada novamente. Por isso a emissora que a exibe nos EUA já anunciou que "Camelot" não volta no próximo ano.

NA TV

Camelot
Estreia da série
QUANDO hoje, às 22h30, no Globosat HD
CLASSIFICAÇÃO não informada


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