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Hélio Oiticica e Barthes foram base conceitual
DA REPORTAGEM LOCAL
Aberta ao público no
mês de outubro, a 27ª edição da Bienal de São Paulo
estruturou-se sobre os pilares conceituais do semiólogo francês Roland
Barthes (1915-1980) e do
artista carioca Hélio Oiticica (1937-1980), interpretados pela curadora Lisette Lagnado.
Se um conjunto de conferências de Barthes -
"Como Viver Junto"- serviu de inspiração para a escolha do tema, os trabalhos de Oiticica em torno
de "projetos construtivos"
e "programas para vida"
levaram a curadoria a refletir sobre as possibilidades de construção -econômica e simbólica- do
espaço social.
Para a escolha dos 118
artistas e montagem, Lagnado escalou um time de
co-curadores formado pelos brasileiros Adriano Pedrosa e Cristina Freire, pela espanhola Rosa Martinez, pelo colombiano Jose
Roca e pelo alemão Jochen Volz - este último
dedicou-se exclusivamente ao bloco que homenageava o belga Marcel
Broodthaers.
Entre as inovações apresentadas, Lagnado optou
por acabar com as representações nacionais - iniciativa elogiada por grande parte da crítica especializada-, instituiu seis seminários temáticos ao
longo de 2006 e convidou
artistas estrangeiros para
projeto de residência, de
em media dois meses, no
Brasil. Para além da exposição no Pavilhão da Bienal, uma mostra de filmes,
obras espalhadas pela cidade e um núcleo no Jardim Miriam marcaram o
evento. O Estado do Acre
foi homenageado em
obras e discussões.
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