São Paulo, quarta-feira, 02 de dezembro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Alma Corsária" é exercício de liberdade

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Há dois poetas e um lançamento de livro em "Alma Corsária" (Canal Brasil, 22h; classificação indicativa não informada). Acompanhamos também a trajetória dessa amizade. Mas, com ela e através dela, o que se mostra são vários momentos recentes do Brasil.
Não propriamente da história do Brasil, ou ao menos não no sentido acadêmico da expressão.
É da experiência subjetiva de um grupo de pessoas que cresce durante os anos 50 do século passado e depois enfrenta as dores de adolescência e da ditadura que trata este filme de Carlos Reichenbach, um belo momento do cinema brasileiro dos anos 90.
Um filme tão pessoal que o tema da amizade se realiza pela participação de alguns amigos. E tão pessoal que um desses amigos, o cineasta João Callegaro, faz o papel de um porteiro de cinema.
E, a horas tantas, aparece um sósia de Samuel Fuller para receber o Oscar que Fuller merecia, mas nunca levou. Enfim: "Alma" é um exercício de liberdade.


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