São Paulo, quinta-feira, 02 de dezembro de 2010

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CRÍTICA SUSPENSE

Palavras murcham em adaptação de "O Nome da Rosa"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

No precioso volume "Vinhetas", Leda Tenório da Motta diz que a literatura não é feita de coisas, e sim de palavras. Talvez por isso seja tão difícil darem certo as adaptações para cinema dos bons romances. Porque os filmes não são feitos de imagens, e sim de coisas.
"O Nome da Rosa", livro de Umberto Eco, reúne ideias sobre religião, tolerância, mistérios e palavras.
"O Nome da Rosa" (TC Cult, 22h, 14 anos), filme de Jean-Jacques Annaud, é uma espécie de filme medieval de detetive, com o monge Sean Connery tendo de descobrir a causa dos crimes ocorridos no interior de um mosteiro.
Quando as palavras viram coisa, porém, elas murcham, o sentido escapa. É o caso aqui.


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