São Paulo, segunda-feira, 03 de janeiro de 2011 |
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CRÍTICA Filme resgata bastidores de obra-prima de Glauber Rocha PAULO SANTOS LIMA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA País sem memória, é o que muito se fala do Brasil. Mas como se lembrar daquilo que não conhecemos? De alguém como o ilustre Roque Araújo, cuja contribuição para o cinema nacional é histórica? Fotógrafo, operador de câmera, técnico de som, Roque foi leal amigo e colaborador do cineasta Glauber Rocha (1939-1981). Este, em aflição autoral, deu a Roque dezenas de horas não utilizadas no corte final do longa-metragem "A Idade da Terra" (1980) e pediu ao amigo para vender o material para uma fábrica de vassouras. Roque preferiu guardar e, anos depois, utilizou as imagens para fazer o documentário "No Tempo de Glauber" (Canal Brasil, 18h, classificação não informada). O filme conta os bastidores da obra-prima de Glauber Rocha e exibe imagens inéditas da obra. No Brasil, muitas vezes, a memória resiste pela força dos esquecidos. Texto Anterior: Raio-x Próximo Texto: Estúdios reagem a queda de bilheteria Índice | Comunicar Erros |
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