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Cena do filme "Quero Ser John Malkovich", de Spike Jonze, que estréia hoje no Brasil

SÉRGIO DÁVILA
Editor da Ilustrada

Craig Schwartz (John Cusack) é um marionetista fracassado, casado com Lotte (Cameron Diaz), enfermeira de animais fracassada, que leva uma vida fracassada em Nova York. Um dia, afastado das ruas por fazer performances eróticas demais com as marionetes, acha emprego no 7,5º andar de um edifício -é isso mesmo, um espaço entre o sétimo e o oitavo andar, feito originalmente para anões. Lá, atrás de velhos arquivos de aço, descobre uma portinhola que leva a um túnel barrento que desemboca no cérebro de John Malkovich. Depois de 15 minutos vivendo dentro da mente do ator, cai-se numa estrada na saída de Nova York. Isso é "Quero Ser John Malkovich" (Being John Malkovich), primeiro longa de Spike Jonze, três indicações ao Oscar, que estréia hoje no Brasil.
Inusitado? Original? Sim, e também o melhor filme do ano, junto de "Beleza Americana", que estreou na sexta passada. E olhe que ainda estamos em março.


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