São Paulo, terça, 3 de março de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice TRECHO "Catarina - Que estranhos acontecimentos! Eu o arranhei, senhor? Romeu - Desculpe pelo soco que lhe dei, gentil Catarina. Julieta - Será que fomos enfeitiçados por esse eclipse? Otelo - Creio que isto é consequência do desvio da Lua. Ela se aproximou demais da Terra, trazendo loucura à mente dos homens. (Para Julieta) Espero não ter machucado seu pescoço, senhora. Julieta - Não foi nada, já estou bem. Desdêmona - Acho que isto faz parte do seu calção, bom Petruchio. Petruchio - Oh, sim, e este brinco deve ser seu. Catarina - Que bom que voltamos ao normal. (Todos concordam. (...) Puck - A magia acabou, mas a maldição continua. Com truques e artifícios amarrei as cordas de seus sapatos, porém, eles não precisam de mim: tropeçam nas próprias pernas e caem pela própria vontade. Mesmo que não existissem elfos e duendes, demônios e diabretes, ainda assim a vida do homem seria um inferno. No máximo, um purgatório." Trecho da peça "Omelete". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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