São Paulo, domingo, 03 de junho de 2007

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Coleção Folha dedica próximo volume à obra de Paul Gauguin

Conhecido como "pintor dos trópicos", artista é destaque na semana que vem

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das marcas transgressoras dos primeiros modernos, que se rebelaram contra o academicismo em voga no século 19, foi usar referências estrangeiras em suas obras, como se fosse no diferente, no selvagem ou no primitivo que estivessem as possibilidades de uma nova visão de mundo, sem as amarras impostas pela Europa civilizada.
Dentre os artistas que se caracterizam pela representação do estrangeiro, na primeira fase do modernismo, Gauguin, tema do volume do próximo domingo da Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura, é o grande destaque.
Paul Gauguin (1848-1903) é conhecido como pintor dos trópicos. Curiosamente, ao contrário da maioria de seus colegas modernos, como Picasso ou Cézanne, Gauguin não visava a pintura como uma carreira, mas sim como passatempo.
Seu primeiro trabalho, na Bolsa de Valores, em Paris, lhe permitiu iniciar uma coleção de arte moderna. Foi no convívio com os artistas e a partir da quebra da Bolsa, em 1883, que seu passatempo se tornou sua principal atividade. A partir de então, Gauguin iniciou uma série de viagens, inscrevendo seu nome na história da arte como pintor das cores do Taiti.


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