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"Show-funeral" será em ginásio para 20 mil pessoas, com telões
Mãe de dois filhos reaparece e decide se pede guarda na Justiça
SÉRGIO DÁVILA
ENVIADO ESPECIAL A LOS ANGELES
Depois de cogitar e recuar da
realização de um funeral público em Neverland, a família de
Michael Jackson decidiu fazer
a cerimônia em um ginásio para
20 mil pessoas no centro de Los
Angeles. A informação foi confirmada por um porta-voz dos
Jacksons na noite de ontem. O
evento começará às 10h (14h de
Brasília) de terça, e telões serão
colocados em volta para os que
ficarem de fora.
O ginásio, Staples Center, é
sede do time de basquete Lakers. Não foram dados mais detalhes sobre a homenagem. A
AEG Live, produtora dos shows
que Jackson faria em Londres
neste ano, deve cuidar da organização, e seu diretor chegou a
falar da participação de artistas
convidados, no que seria o primeiro "show-funeral" de memória recente.
Um dos obstáculos é o custo
do evento. A celebração da conquista do campeonato pelos
Lakers no mês passado custou
US$ 2 milhões em segurança e
infra-estrutura, dos quais metade foi paga por Los Angeles e
pelo Estado da Califórnia. O
problema é que os dois governos estão quebrados por conta
da crise econômica. Até a conclusão dessa edição, não estava
claro quem bancaria o evento, e
se ingressos seriam vendidos.
Enquanto isso, o advogado da
mãe dos dois primeiros filhos
de Jackson, a ex-enfermeira
Debbie Rowe, disse em teleconferência que sua cliente
ainda não havia decidido se entraria com ação pela custódia.
Um juiz concedeu à mãe de
Jackson, Katherine, 79, a guarda provisória dos três filhos do
músico -a identidade da mãe
do mais novo é desconhecida.
Desde a morte de Jackson,
no dia 25, Rowe não tinha se
manifestado publicamente sobre o assunto. Em entrevista a
uma emissora ontem, sugeriu
que poderia pedir a guarda dos
filhos e uma ordem que restringe o acesso do avô paterno, Joe
Jackson, aos netos.
Segundo detalhes do fundo
estabelecido pelo testamento
do músico, sua mãe receberia
40% de tudo o que Jackson deixou; outros 40% iriam para
seus três filhos; e 20% iriam para instituições de caridade não
indicadas. Nem Rowe nem o
pai, a quem Jackson acusava de
o espancar, são beneficiados.
Ontem, sete dias após a morte de Jackson, Barack Obama
finalmente se pronunciou sobre o assunto. À Associated
Press, o presidente o chamou
de "um dos grandes" e disse:
"Ainda tenho todas as coisas dele no meu iPod".
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