São Paulo, quarta-feira, 03 de agosto de 2011

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CRÍTICA

Filme nacional de 1973 revela incômodo nos usos e costumes

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Os filmes brasileiros mais inesperados são capazes de provocar ou revelar incômodos que fariam o orgulho de muita vanguarda. Está bem nesse caso "Como É Boa Nossa Empregada" (Canal Brasil, 0h15, classificação não informada), três episódios que, num filme de 1973, expõem o quanto estávamos próximos do escravismo, quase um século após sua abolição.
Nada é muito original: adolescentes em busca de uma primeira aventura sexual em suas vidas; ou um patrão que baba pela bela empregada.
Por certo não é o que de melhor tínhamos a mostrar naquela altura como filme. Mas, como usos e costumes, a própria inocência do filme mostra que é mais do que incômodo. A questão: quanto evoluímos de lá para cá?


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