São Paulo, quarta-feira, 03 de agosto de 2011 |
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Todos estão surdos Para o crítico Alex Ross, que fala amanhã em São Paulo, público rejeita a música clássica por medos infundados
CARLOS MESSIAS THALES DE MENEZES DE SÃO PAULO Crítico de música da revista "New Yorker" desde 1996 e autor de dois livros de sucesso, o americano Alex Ross acha que as pessoas se deixam intimidar pela música clássica. Desnecessariamente. "Os melhores ouvintes são os que prestam muita atenção. Se você ouvir muitas vezes uma obra, vai se tornar um especialista nela", diz. Segundo ele, quanto mais o apreciador médio de música souber sobre o tema, mais vai gostar. "Mas você pode ter uma forte experiência sensorial com a música sem conhecer o seu lado técnico." Para Ross parece fácil. Estudante de música e literatura, só se aproximou do pop depois de adulto. Chegou a escrever resenhas literárias sobre Thomas Mann e Oscar Wilde, mas a música venceu. "Depois da faculdade, pensava em seguir a carreira acadêmica. Mas, quando comecei a escrever sobre música, tive uma resposta tão boa que mudei de ideia. Diria que a carreira me escolheu, mais do que eu a escolhi." Seus livros, ótimos e de leitura acessível, analisam de Mozart a Radiohead. Assim, sua palestra amanhã em São Paulo, com ingressos esgotados, promete diversidade. Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: Raio-X: Alex Ross Índice | Comunicar Erros |
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