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Grupo desembarcou em dirigível
DE NOVA YORK
Em 1975, eles pararam o centro
da cidade ao tocar "Brown Sugar"
na boléia de um caminhão; em
1989, pararam a Grand Central
Station ao falar do último vagão
de um trem; em 1998, o cenário
escolhido foi a ponte do
Brooklyn. "Rolling Stones + Nova
York + anúncio de turnê = confusão" é uma equação antiga para
os nova-iorquinos.
Não poderia ser diferente este
ano. Em maio, os jornalistas foram convocados ao Van Cortland
Park, um parque isolado no bairro do Bronx, para assistir aos quatro Stones descerem de um dirigível amarelo, estampado com os
lábios-símbolo da banda.
Então, anunciaram os detalhes
da "Rolling Stones World Tour".
Para justificar por que ainda sentem necessidade de se apresentar
em grande shows apesar da idade,
Mick Jagger foi irônico. "Ou ficamos em casa e nos tornamos pilares da comunidade ou saímos em
turnê", disse. "O problema é que
não conseguimos encontrar nenhuma comunidade que ainda
precise de pilares."
A idade dos integrantes deu o
tom da conversa com a imprensa
internacional. Indagado sobre o
repertório dos shows, o guitarrista Keith Richards, 58, respondeu:
"O set list é bem aberto. O problema é saber se a gente vai conseguir lembrar das músicas".
É a primeira turnê da banda
desde a de 1997-1999, que promovia o último disco de estúdio gravado pela banda até agora, "Bridges to Babylon", de 97 (as duas últimas passaram pelo Brasil, o que
não deve acontecer desta vez).
Desde então, Jagger, o guitarrista Ron Wood e o baterista Charlie
Watts lançaram discos solo, e
Keith Richards dividiu seu tempo
entre tocar no porão de sua casa e
assistir a jogos de tênis. A primeira vez que o grupo se apresentou
com este nome foi no Marquee
Club, de Londres, em 12 de julho
de 1962. Nem Watts nem Wood
faziam parte da formação original.
(SD)
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