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Festival presta homenagem a Joaquim Pedro
DA REPORTAGEM LOCAL
O 63º Festival de Veneza não escalou títulos brasileiros para a sua competição principal, pelo cobiçado troféu Leão de Ouro,
jamais obtido pelo Brasil.
"O Céu de Suely", de Karim Aïnouz, presente no
festival, participa da seção
paralela "Horizontes".
O diretor do festival,
Marco Muller, no entanto
propõe aos participantes
da mostra "a redescoberta" de um dos mais importantes autores brasileiros.
Expoente do cinema novo, Joaquim Pedro de Andrade (1932-1988) ganha
retrospectiva de sua obra.
Os títulos agora em cartaz
no Lido, ilha-sede do festival, foram recém-restaurados digitalmente.
Em abril passado, durante o congresso da Federação Internacional do Arquivo Fílmico, realizado
em São Paulo, o resultado
da restauração digital da
obra de Joaquim Pedro,
coordenada por seus filhos, foi exibido pela primeira vez.
O trabalho recuperou
das ameaças de deterioração e esquecimento longas
e curtas, como "Guerra
Conjugal" (1975, 90 min),
"A Linguagem da Persuasão" (1970, 11 min), "O
Poeta do Castelo" (1959, 11
min) e "Os Inconfidentes"
(1972, 77 min), que competiu em Veneza.
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