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Última Moda
VIVIAN WHITEMAN - ultima.moda@grupofolha.com.br
Noiva nervosa
De olho nas "loucuras" das neocasamenteiras, evento matrimonial investe em looks que vão do étnico ao folk
Lá vem a noiva, toda
de...botas! Na rua, na chuva
ou na fazenda, as neomoças
casamenteiras estão, aos
poucos, deixando de lado os
clássicos do matrimônio para investir em cerimônias e
vestidos temáticos.
"Percebemos que as noivas procuram imprimir seu
próprio estilo, tanto na roupa
que vestem quanto no tema
da festa. Antes queriam agradar a mãe, hoje, pensam nelas mesmas", diz a empresária Martha Noronha.
Martha e sua sócia, Carol
Montenegro, dirigem o Bride
Style 2010, a nova fashion
week para noivas que rola no
dia 13 de setembro, no espaço Casa Petra, no Brooklyn
Novo, zona sul de São Paulo.
Segundo o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2008, foram registrados mais de 900 mil casamentos no Brasil, que movimentaram quase R$ 10 bilhões entre documentos, licenças e, é claro, festas.
O Bride Style é um reflexo
desse cenário, uma resposta
da indústria fashion à necessidade de ampliar a oferta de
produtos no mercado.
O evento apresentará as
novidades do ramo de festas
de casamento, entre as quais
as grandes estrelas são os
vestidos feitos sob medida.
Estilistas como Lorenzo
Merlino, Rodrigo Rosner, Lethicia Bronstein e Bibi Barcellos desfilarão seus modelos,
divididos nos temas étnico,
contemporâneo, "vintage",
romântico, folk e clássico.
"Fazer vestidos para noivas é um trabalho minucioso, que envolve muita conversa e expectativa. Hoje, as
mulheres procuram peças ultrapersonalizadas, e é por isso que existem tantos designers fazendo esse trabalho.
Elas perderam o medo de errar", diz Rodrigo Rosner.
Segundo ele, os preços das
peças variam de acordo com
o tempo que levam para ficar
prontas, o material utilizado
e a grife que estampam. No
mercado de luxo brasileiro,
um vestido de noiva pode
custar até R$ 20 mil.
O estilista Lorenzo Merlino, que também desenha coleções de prêt-à-porter, lembra que não são apenas as
noivas que fazem o mercado.
"Muitas vezes desenho para
a madrinha, para a mãe e para a avó, que vêm em busca
de uma certa unidade fashion. É estimulante", diz.
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