São Paulo, sexta-feira, 03 de setembro de 2010

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VIVIAN WHITEMAN - ultima.moda@grupofolha.com.br

Noiva nervosa

De olho nas "loucuras" das neocasamenteiras, evento matrimonial investe em looks que vão do étnico ao folk

Lá vem a noiva, toda de...botas! Na rua, na chuva ou na fazenda, as neomoças casamenteiras estão, aos poucos, deixando de lado os clássicos do matrimônio para investir em cerimônias e vestidos temáticos.
"Percebemos que as noivas procuram imprimir seu próprio estilo, tanto na roupa que vestem quanto no tema da festa. Antes queriam agradar a mãe, hoje, pensam nelas mesmas", diz a empresária Martha Noronha.
Martha e sua sócia, Carol Montenegro, dirigem o Bride Style 2010, a nova fashion week para noivas que rola no dia 13 de setembro, no espaço Casa Petra, no Brooklyn Novo, zona sul de São Paulo.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2008, foram registrados mais de 900 mil casamentos no Brasil, que movimentaram quase R$ 10 bilhões entre documentos, licenças e, é claro, festas.
O Bride Style é um reflexo desse cenário, uma resposta da indústria fashion à necessidade de ampliar a oferta de produtos no mercado.
O evento apresentará as novidades do ramo de festas de casamento, entre as quais as grandes estrelas são os vestidos feitos sob medida.
Estilistas como Lorenzo Merlino, Rodrigo Rosner, Lethicia Bronstein e Bibi Barcellos desfilarão seus modelos, divididos nos temas étnico, contemporâneo, "vintage", romântico, folk e clássico.
"Fazer vestidos para noivas é um trabalho minucioso, que envolve muita conversa e expectativa. Hoje, as mulheres procuram peças ultrapersonalizadas, e é por isso que existem tantos designers fazendo esse trabalho. Elas perderam o medo de errar", diz Rodrigo Rosner.
Segundo ele, os preços das peças variam de acordo com o tempo que levam para ficar prontas, o material utilizado e a grife que estampam. No mercado de luxo brasileiro, um vestido de noiva pode custar até R$ 20 mil.
O estilista Lorenzo Merlino, que também desenha coleções de prêt-à-porter, lembra que não são apenas as noivas que fazem o mercado. "Muitas vezes desenho para a madrinha, para a mãe e para a avó, que vêm em busca de uma certa unidade fashion. É estimulante", diz.


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