São Paulo, sábado, 03 de outubro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Cafonices fazem "Sex and the City - O Filme" regredir

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Reencontrar "Sex and the City - O Filme" (HBO, 21h, 16 anos) é como rever um amigo que não vemos há tempo. Algo permanece do passado e aflora à nossa memória, mas outras coisas transformam-se, provocam estranhamento.
É o mesmo e é outro. A passagem dos episódios de TV para filme aqui não é traumática, talvez por a série ser recente. O filme apenas dá continuidade à saga das moças, Sarah Jessica Parker à frente, de mulheres livres às voltas com as contradições do desejo liberado, do consumo, do trabalho e suas ambições. Às voltas, até, com a mitologia de Nova York.
Mas, perdão, o tempo passou. Uma está casada. A outra adotou um filho. E Sarah Jessica acerta os ponteiros com Mr. Big. Tudo se acenta, tudo gira em torno de casar. Tudo regride, salvo as cafonices que, na série, suportam-se em nome de outras buscas, aqui obliteradas.


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