|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CINEMA
"Left Behind" foi exibido em 3.200 igrejas dos EUA
Hollywood amplia investimento no mercado de filmes evangélicos
DA REPORTAGEM LOCAL
A Sony deu um passo firme em
seu investimento no mercado
evangélico nesta semana com o
lançamento do DVD "Left Behind: World at War", terceiro de
uma série sobre o fim dos dias,
mas o primeiro com um orçamento polpudo: US$ 10 milhões
(cerca de R$ 22,5 milhões). Com
um devoto e uma mensagem missionária, o filme foi exibido no
mês passado em 3.200 igrejas, perante uma modesta taxa de projeção de US$ 100 (R$ 225) por local.
Benjamin S. Feingold, presidente da Sony Pictures Home Entertainment, afirma que os esforços
de marketing da empresa foram
compatíveis com a expectativa de
lucro. A Sony enviou 600 mil
DVDs do filme para a cadeia de
supermercados Wal-Mart na semana passada, e Feingold disse
que considerou as primeira vendas significativas.
No entanto, o produtor do filme, Peter Lalonde, disse que o investimento em marketing feito
pela Sony foi tímido diante do potencial do mercado. "O orçamento foi compatível com um lançamento direto em vídeo. Mas o filme é mais do que isso, é um fenômeno. Ficamos estrangulados aí",
reclamou o produtor.
As duas primeiras partes da série "Left Behind", que é baseada
nos livros do reverendo Tim LaHaye, venderam respectivamente
3 milhões e 2 milhões de cópias.
Na nova produção, o veterano
ator Louis Gossett Jr. faz o papel
do presidente dos Estados Unidos
Gerald Fitzhugh, que se tornou
escravo do Anticristo, personificado por Nicolae, um magnata de
ar russo. Nessa conjuntura, o cristianismo foi banido, e os cristãos,
clandestinos, combatem o mal
com oração e fé. Quando Nicolae
começa a Terceira Guerra Mundial, com ataques nucleares e armas biológicas, o presidente vê
seus erros e se volta para Jesus.
Feingold disse que planeja fazer
dois outros filmes do gênero no
ano que vem, além de continuar
com a série. Lalonde, no entanto,
afirma que não sabe se vai continuar o projeto com a Sony.
"Vamos fazer outro filme. Você
poderia me perguntar se vamos
financiá-lo ou retomar a distribuição. Eu digo: nossa posição
tem sido a de construir nossos
próprios sistemas de distribuição
e financiamento. Só falta uma coisa: capital para valer."
Com o "New York Times"
Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: Eletrônica: Diplo traz fascínio pelo funk carioca Índice
|