São Paulo, quinta-feira, 03 de novembro de 2011

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CRÍTICA

'Código da Vinci' funciona como conto de fadas para adultos

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Eis porque é impossível confiar no sucesso como critério estético: não faz muito tempo, o mundo deliciava-se com a hipótese de Cristo ter constituído uma família terrena, o que chegava a ser discutido a sério.
Bem, hoje podemos ver "O Código da Vinci" (A&E, 20h, 16 anos) como uma espécie de antiguidade: a louca busca empreendida por sepulcros ocultos, as tramas do outro lado para ocultar a "verdade", tudo isso voltou ao território da quimera.
É verdade que, proporcionalmente, o livro teve recepção mais calorosa que o filme. Apesar de tola, resta uma lição: no território da ficção, há prazer em ser enganado. Os adultos são, muitas vezes, parecidos com as crianças em busca de fabuloso a quem se narra um conto de fadas.


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