JOÃO GILBERTO NOLL
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Em El Cerrito, próximo a San Francisco, passei uma tarde suspirante por uma húngara e um brasileiro que se casavam em seu quintal bem ecológico, cheio de macegas. Um professor de filosofia comentava seu amor por Leslie Caron. Sentada como todos numa cadeira de cozinha, uma estudante africana contava repentes de sua infância em Londres. Eu? Pobre de mim, quieto, sem disposição e competência de parolar em qualquer língua, pensava na morte da bezerra, ou melhor, mentira: olhava a noiva e o noivo em suas roupas displicentes e pensava que logo, logo eu também casaria. Ah!, me surpreendi suspirando no último metrô.



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