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Filme quer atrair jovens
da Reportagem Local
A jovem diretora Laís Bodanzky
quer que "Bicho de 7 Cabeças" leve pais e filhos aos cinemas e espera que o filme gere discussões
sobre suas relações.
Laís diz que vai imprimir à história um ritmo de filme de ação.
"Vou usar uma linguagem de documentários, com muita câmera
na mão e planos-sequência."
Laís já dirigiu o curta-metragem
"Cartão Vermelho" (cuja linguagem cinematográfica será referência para "Bicho de Sete Cabeças"), exibido por emissoras de
TV da França e da Espanha.
Ela também dirigiu, em parceria com Luiz Bolognesi, o documentário "Cine Mambembe - O
Cinema Descobre o Brasil", de 98,
sobre a história de um casal de cineastas que exibe curtas em cidades do interior.
Além de Rodrigo Santoro, o
elenco de "Bicho de 7 Cabeças"
conta com Othon Bastos, que será
o pai do protagonista Neto, Cássia
Kiss (mãe) e Jairo Mattos. A música deve ser de Arnaldo Antunes.
"Bicho de 7 Cabeças" também
será um filme-laboratório. Atualmente, ex-pacientes de instituições manicomiais participam de
atividades com os atores.
Além disso, estudantes de cinema deverão acompanhar todas as
etapas da produção e pós-produção na condição de alunos-assistentes.
"É uma oportunidade de os estudantes aprenderem como se faz
um filme de verdade, lidando
com situações como cronogramas, prazos, orçamentos etc.", diz
Caio Gullane, um dos produtores
do filme.
Interessados nas vagas para o
período de filmagens devem entregar currículo até segunda-feira
na Oficina Cultural Oswald de
Andrade (mais informações pelo
tel. 0/xx/11/222-2662).
Colaborou Cláudia Croitor, da Redação
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