São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2010

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Crítica

"Patton" sintetiza a força da América

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O "verdadeiro" Patton nunca conheceremos. Aquele que o filme "Patton - Rebelde ou Herói?" (TC Cult, 22h; 12 anos) nos apresenta é, desde o plano de abertura, a própria síntese da América, ou antes, da força da América, dos Estados Unidos.
Patton é inflexível no comando, pouquíssimo político, competitivo. Enfim, se é um dos principais generais aliados durante a Segunda Guerra Mundial, não deve ter sido por causa de sua simpatia.
Essa parte, a da simpatia, corre por conta de George C. Scott, o magnífico ator que ganhou (e rejeitou) um Oscar por esse papel (era tão pouco político quanto Patton).
Por mais atrozes que sejam as decisões de Patton, no olhar de Scott existe sempre um brilho de inteligência, um brilho benévolo (isto é, que visa a finalidade de vencer a guerra) que nos leva a ficar com Patton.
O talento de Franklin J. Schaffner, diretor, certamente não atrapalha. E o de Francis Ford Coppola, um dos roteiristas, para dar conta de tipos complexos, também não.

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