SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL

O governo federal descartou a idéia de exigir que as TVs destinem uma parte de sua receita publicitária ao financiamento do cinema nacional.
A contribuição das emissoras ao cinema será negociada na forma de anúncio de títulos em cartaz e exibição sistemática de filmes nacionais.
A taxação das TVs havia sido proposta, em 2000, por um grupo de trabalho criado pelo ex-presidente FHC.
Diante da resistência das TVs em concordar com a proposta de taxação (que chegou a ser de 4% das receitas), ela foi suprimida da medida provisória 2.228 (setembro de 2001).
O governo Lula anunciou que retomaria a proposta abandonada por FHC.
A medida 2.228 (que criou a Agência Nacional do Cinema, ligada ao Ministério da Indústria e Comércio) será reformulada, para incluir o apoio das TVs à promoção do filme nacional (sem mencionar verbas).
A Ancine passará a ser Agência Nacional do Audiovisual, subordinada ao MinC.

APOSTA DE MILHÕES
A Columbia prepara o lançamento de "Carandiru", de Hector Babenco, para a próxima sexta, num circuito que ficará entre 220 e 250 salas. "Deus É Brasileiro", também da Columbia, ultrapassou 1,5 milhão de espectadores, com uma estréia de 147 cópias.

PASSADO A LIMPO
O presidente da Riofilme, Arnaldo Carrilho, colocou na internet (www.rio.rj.gov.br/riofilme) a relação das verbas liberadas em sua gestão. Ele está num fogo cruzado, desde que o prefeito Cesar Maia descentralizou de suas mãos as decisões de investimento para 2003. Vale ver a lista.

MUITO BARULHO...
Em campanha por seu Canal Brasil, Luiz Carlos Barreto anunciou que a Anatel notificou as operadoras de cabo a carregar o canal em sua grade. A medida seria uma forma de fazer cumprir a exigência legal de um mínimo de 12 horas diárias com programação de conteúdo nacional e independente.

...POR NADA
A notícia causou chiadeira de produtores que julgam que a medida favoreceria apenas o Canal Brasil e reduziria o espaço almejado por outros independentes. Só que a Anatel nega que tenha feito a notificação.


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