A companhia que publica a série milionária de best-sellers afirmou que seus lucros caíram 74% no ano passado, quando não foi lançando nenhum volume da saga.
A Bloomsbury já previa 2006 como deficitário e agora pensa em novas estratégias de negócios.
Tudo porque o emblemático personagem tem data certa para sua derradeira entrada em cena. O sétimo e último "Harry Potter" tem previsão para chegar às livrarias em julho.
Em outros anos sem lançamento de um novo "Harry Potter", a companhia conseguiu manter seus lucros principalmente graças ao aumento da demanda causada pelo fuzuê da mídia em torno do bruxinho-fenômeno. O sucesso global da série adolescente de fantasia, que também chegou aos cinemas, convertia novos e novos adeptos, mesmo sem qualquer "novidade real".
Entretanto, existe agora quase um consenso de que a mania "Harry Potter" foi tão explorada que chegou a um ponto de saturação: qualquer pessoa que seja um potencial comprador de livros da série já tem um. Ou todos.
A pressão sobre funcionários da empresa hoje em dia é descobrir e lapidar novos autores e centrar foco em iniciativas on-line.
Os lucros gerados pelos seis best-sellers "Harry Potter" deixaram a Bloomsbury numa situação confortável, mas agora, na companhia, é preciso achar obras que tenham capacidade de virar "o novo hit" das estantes.


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