São Paulo, segunda-feira, 04 de maio de 2009

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Mostra é tradicional coletiva

DA REPORTAGEM LOCAL

O "Panorama da Arte Brasileira" foi criado pela Comissão de Arte do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), em 1969, portanto alguns anos após o desmonte do museu, ocorrido em 1962, quando seu fundador, Ciccillo Matarazzo, doou à Universidade de São Paulo toda a coleção do museu, o que deu origem à criação do Museu de Arte Contemporânea da USP.
Sem acervo, o MAM criou então o Panorama como estratégia para se recriar e reorientar: o foco da coleção passaria a ser a produção contemporânea nacional, o que de fato é o perfil do museu, traindo em parte a denominação "de arte moderna".
Os prêmios de aquisição do "Panorama", que ocorrem desde sua primeira edição, foram uma importante forma de constituição do acervo da instituição e das poucas ações permanentes para tal fim num museu paulistano.
Em 1995, pela primeira vez, o "Panorama" foi organizado por um curador, no caso Ivo Mesquita, que rompeu com o formato tradicional da mostra por suportes, inspirado no espetáculo "O Livro de Jó", do Teatro da Vertigem.
Em 2003, sob a designação "Desarrumado", o "Panorama" apresentou pela primeira vez artistas estrangeiros, com curadoria do cubano Gerardo Mosquera. Além de 16 brasileiros, o curador apresentou o belga Wim Delvoye, o argentino Jorge Macchi e a chinesa Kan Xuan. Também pela primeira vez, o "Panorama" foi visto no exterior, em itinerância na Espanha.
Em 2005, organizado por Felipe Chaimovich, atual curador do MAM, o "Panorama" gerou polêmica ao comparar a produção contemporânea aos gêneros da pintura clássica. (FC)


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