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Mostra é tradicional coletiva
DA REPORTAGEM LOCAL
O "Panorama da Arte Brasileira" foi criado pela Comissão
de Arte do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP),
em 1969, portanto alguns anos
após o desmonte do museu,
ocorrido em 1962, quando seu
fundador, Ciccillo Matarazzo,
doou à Universidade de São
Paulo toda a coleção do museu,
o que deu origem à criação do
Museu de Arte Contemporânea da USP.
Sem acervo, o MAM criou
então o Panorama como estratégia para se recriar e reorientar: o foco da coleção passaria a
ser a produção contemporânea
nacional, o que de fato é o perfil
do museu, traindo em parte a
denominação "de arte moderna".
Os prêmios de aquisição do
"Panorama", que ocorrem desde sua primeira edição, foram
uma importante forma de
constituição do acervo da instituição e das poucas ações permanentes para tal fim num museu paulistano.
Em 1995, pela primeira vez, o
"Panorama" foi organizado por
um curador, no caso Ivo Mesquita, que rompeu com o formato tradicional da mostra por
suportes, inspirado no espetáculo "O Livro de Jó", do Teatro
da Vertigem.
Em 2003, sob a designação
"Desarrumado", o "Panorama"
apresentou pela primeira vez
artistas estrangeiros, com curadoria do cubano Gerardo Mosquera. Além de 16 brasileiros, o
curador apresentou o belga
Wim Delvoye, o argentino Jorge Macchi e a chinesa Kan
Xuan. Também pela primeira
vez, o "Panorama" foi visto no
exterior, em itinerância na Espanha.
Em 2005, organizado por Felipe Chaimovich, atual curador
do MAM, o "Panorama" gerou
polêmica ao comparar a produção contemporânea aos gêneros da pintura clássica.
(FC)
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