São Paulo, quarta-feira, 04 de maio de 2011

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Diretores de "Trabalhar Cansa" tiveram dois curtas no festival

DE SÃO PAULO

"Trabalhar Cansa", o único brasileiro que vai cruzar o tapete vermelho neste ano - as mostras para as quais os outros filmes foram selecionados não têm a "montée des marches" -, começou a existir em Cannes em 2007.
Nesse ano, os jovens diretores paulistanos Juliana Rojas e Marco Dutra haviam participado do festival com o curta "O Ramo", que saiu de lá com o prêmio "Découverte", da Kodak.
Com o curta, um intrigante jogo entre real e fantástico, os dois levaram para Cannes um flyer com a explicação do que seria o seu primeiro longa, chamado "Hard Labour", em inglês, e "Travailler Fatigue", em francês.
Os próprios curadores do festival recomendaram à altura que eles inscrevessem o projeto do prêmio Sundance. Mesmo com o roteiro feito às pressas, ficaram entre os três finalistas latinos. E aí acreditaram que aquela ideia, de fato, sustentava um filme.
O argumento da dupla era mostrar como as relações de trabalho acabam por definir todas as demais relações na sociedade contemporânea.
"Desde a faculdade, trabalhamos temas cotidianos e falamos das relações de família na classe média urbana, dentro de um universo meio enclausurado", diz Dutra.
"Fazemos isso dentro de um hibridismo de gêneros, com elementos fantásticos e, ao mesmo tempo, realistas", completa Rojas. (APS)


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