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É como ver meu pai, diz Gould
da Redação
Ator frequente dos filmes de Robert Altman, Elliott Gould responde rápido por que aceitou participar de um filme brasileiro: "Já filmei no norte da África. Aventura
para mim é atravessar a rua".
Com um "kipá" (solidéu) na
cabeça, entre uma cena e outra, ele
contou à Folha que se identificou
plenamente com seu personagem,
um judeu foragido da Lituânia que
se muda para o Brasil:
"Eu também sou judeu. É como
se visse meu pai e eu. O roteiro é
muito bonito", afirmou o ator,
que esteve pela primeira vez no
Brasil no ano passado, no 25º Festival de Cinema de Gramado.
Nova-iorquino, tem um filho
que é ator e diretor, de seu casamento com Barbra Streisand. Entre seus papéis de destaque, despontam "M*A*S*H", "Nashville" e "O Jogador", todos dirigidos por Altman.
Além de Gould, "Um Sonho no
Caroço do Abacate" apresenta
Talia Shire, imortalizada no papel
de mulher do lutador Rocky Balboa, na série de filmes estrelados
por Sylvester Stallone.
"Meu irmão, Francis Ford Coppola, esteve no Brasil recentemente. Ele ama aqui. Eu também estou
adorando", disse à Folha. Outro
papel de destaque em sua carreira
foi no clássico "O Poderoso Chefão", sob direção do irmão.
"Está sendo difícil trabalhar no
filme do Amberg. Faço uma mulher judia muito sofrida." Ainda
sobre o Brasil, dispara: "É preciso
acabar com estes rótulos de "primeiro, terceiro mundo'. Somos
todos da América".
(ES)
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