São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2008

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Crítica

Keira Knightley esbanja encanto em filme de época

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Os nomes com dois conceitos unidos pela preposição "e" têm um encanto certo, não importa o que possam nos dizer esses conceitos. Nesse sentido, "Orguho e Preconceito" (TC Pipoca, 16h10) não é diferente, por exemplo, de "Pompa e Circunstância", a música.
Mas pode haver outros encantos nessas remissões do cinema inglês ao passado. Aqui voltamos ao fim do século 18, onde a remediada Keira Knightley entreterá um complexo jogo amoroso com o esnobe Matthew MacFadyen. E é difícil não se encantar com os modos e a beleza de Knightley.
A beleza é sempre um trunfo do pobre (ou remediado), mas é preciso empregá-la sabiamente para que propicie casamentos vantajosos e, ainda assim, com amor. Porque essa é a questão: conciliar vontades externas, conveniências e paixão.
À sabedoria do burguês remediado deve-se somar aqui uma sabedoria da mulher, sobretudo. Ah, e não esquecer, o encanto. Isso Keira Knightley esbanja neste filme de Joe Wright.


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