DA REPORTAGEM LOCAL

Final de semana cheio de boas notícias para os fãs do seriado mais popular da televisão e para os críticos de um presidente nem mais tão popular assim. "Os Simpsons" inauguram amanhã, na Globo, e domingo, na Fox, novas temporadas recheadas de críticas ao governo dos EUA.
Como vem sendo praxe, as novas séries têm início com os minicontos de "A Casa do Terror", histórias de Halloween que, na 13ª temporada, a da Globo, mostram a morte de Homer engasgado com um pedaço de brócolis e, na 14ª, que vai ao ar na Fox, os Simpsons vão passar férias na Ilha das Almas Perdidas.
E, por falar em férias, é também do 13º ano da série o episódio "O Feitiço de Lisa", com a polêmica visita da família ao Brasil, retratado como um país de macacos e sequestradores e que, na época, gerou até discussão com a RioTur.
Mas a política rola solta mesmo é no ano seguinte, que, entre outras farpas com Ronald Reagan, Nixon e cia., registra a eleição do palhaço Krusty para o Congresso, como membro do Partido Republicano. No episódio, adiantado pela Folha em março deste ano, o caso RJ volta a ser mencionado em tom de piada, quando o palhaço diz a Bart que o tio de seu macaco comanda o escritório de turismo do governo brasileiro.
Também já tradicionais, os convidados especiais da 14ª temporada de "Os Simpsons", que, neste ano, chega também a seu 300º episódio, incluem os roqueiros Mick Jagger, Keith Richards, Lenny Kravitz e Elvis Costello, além do skatista Tony Hawk.
"Futurama", empreitada mais recente de Matt Groening no terreno da ficção científica, chega à quarta temporada também na Fox e pisa firme no calo político: no século 31, o planeta Terra corre risco, e a culpa é dos combustíveis fósseis usados para alimentar os robôs -qualquer semelhança com o petróleo não é mera coincidência. O democrata Al Gore convoca uma reunião em Kyoto para discutir o assunto e coloca ninguém menos do que Richard Nixon para limpar a sujeira. Dá para levar esse pessoal a sério? (DA)