São Paulo, segunda-feira, 04 de agosto de 2008

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Crítica

Viés humanista acompanha "Contatos..."

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Nos últimos anos, os filmes de Steven Spielberg parecem feitos um pouco no tapa, com raras exceções, como se o seu nome bastasse para garantir o sucesso. E garante mesmo. Por mais reservas que se possa ter em relação a este ou àquele filme, o fato é que raramente alguém sai aborrecido da sala.
Mas, no tempo em que fazia "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" (TCM, 0h05; classificação indicativa não informada), em 1977, ele estava longe de se consagrar. Cada passo parecia muito importante. Tanto mais que invadia com este filme o terreno da ficção científica, numa linhagem particular, a dos ETs, com todas as mitologias adjacentes (a Nasa interessada no fenômeno etc.).
À parte o empenho, talvez seja interessante notar, mais que tudo, algo que, nos melhores e piores momentos sempre acompanhou o diretor americano: a proposição de um mundo (ou mais de um) em que o entendimento entre os seres se imponha aos desentendimentos. Essa dimensão humanista continua a acompanhá-lo.


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