São Paulo, segunda-feira, 04 de outubro de 2010

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CRÍTICA DRAMA

"Perfume de Mulher", além de inteligente, tem Al Pacino

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Há filmes que vão e voltam, como "Perfume de Mulher" (TC Light, 22h, 14 anos). Já passou em quase todos os canais. Certos filmes podem ser vistos com ou sem compromisso. No caso, isso pode se dar tanto devido ao apelo fácil do final como à presença de Al Pacino.
Depois, é um bom roteiro: o encontro entre o ex-militar cego, à beira do suicídio, e o bolsista em apuros de um colégio de elite diz respeito, antes de mais nada, a caráter. Trata-se de um espelhar-se no outro: observar suas forças e fraquezas, assimilá-las.
Se isso explica por que o filme de Martin Brest vai e volta (por trás da cortina de divertimento é inteligente), não explica por que a TV nunca mostra o "Perfume" original, de Dino Risi.


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