São Paulo, quarta-feira, 04 de novembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TELECISÃO

Crítica

"Estigma da Crueldade" é faroeste belo e inteligente

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não morro de amores por Henry King, um diretor que foi decisivo na época do cinema mudo, mas que nos anos 1940/ 50 parece bem conformado em conduzir grandes produções. Também Gregory Peck me parece inúmeras vezes um ator bem falho, até canastrão.
Mas nada disso vale para "Estigma da Crueldade" (TC Cult, 14h, 18 anos), um faroeste até modesto como produção, mas admirável como concepção e realização. Contribui para isso a facilidade de Peck para interpretar personagens obstinados. E aqui a ideia fixa é ver a morte dos homens que mataram sua mulher. Vai ao enforcamento, mas eles escapam.
Essa pode ser a primeira surpresa, mas não a única. E não é tudo: a firmeza, a convicção de King ao conduzir a ação fazem deste um dos mais belos e inteligentes faroestes da década de 1950. E esta esteve longe de ser ruim para o gênero.

Texto Anterior: O melhor do dia
Próximo Texto: José Simão: Uau! Dilma inaugura buraco de tatu!
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.