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TELECISÃO
Crítica
"Estigma da Crueldade" é faroeste belo e inteligente
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Não morro de amores por
Henry King, um diretor que foi
decisivo na época do cinema
mudo, mas que nos anos 1940/
50 parece bem conformado em
conduzir grandes produções.
Também Gregory Peck me parece inúmeras vezes um ator
bem falho, até canastrão.
Mas nada disso vale para
"Estigma da Crueldade" (TC
Cult, 14h, 18 anos), um faroeste
até modesto como produção,
mas admirável como concepção e realização. Contribui para isso a facilidade de Peck para
interpretar personagens obstinados. E aqui a ideia fixa é ver a
morte dos homens que mataram sua mulher. Vai ao enforcamento, mas eles escapam.
Essa pode ser a primeira surpresa, mas não a única. E não é
tudo: a firmeza, a convicção de
King ao conduzir a ação fazem
deste um dos mais belos e inteligentes faroestes da década de
1950. E esta esteve longe de ser
ruim para o gênero.
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