São Paulo, sexta-feira, 04 de novembro de 2011 |
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CRÍTICA SÉRIE "Mais x Favela" não consegue escapar da mera caricatura FRANCESCA ANGIOLILLO EDITORA-ADJUNTA DA ILUSTRADA É difícil entender aonde quer chegar a série "Mais x Favela", que estreou na semana passada no Multishow. Filhote televisivo do premiado "5 x Favela, Agora por Nós Mesmos", o programa, como o longa de que nasce, é realizado por jovens cineastas da periferia, sob supervisão artística de Cacá Diegues. Seria de esperar um retrato minimamente legítimo da vida numa comunidade carioca. Mas o que se vê passa perto demais da caricatura. Muitos clichês cercam a família de Boi (Babu Santana), pai de Marco (Adriano de Jesus), um aspirante a astro do futebol, e do estudioso Junior (João Nascimento). O segundo episódio tem como chamariz extra a participação de Chico Buarque. A família mostra conhecer vários Chicos: o espírita Xavier, o músico César e até o seringueiro Mendes. Mas se atrapalha toda para cantar uma só canção de Buarque. Das confusões entre Chicos vêm os momentos mais simpático, graças a Marília Coelho, como Deise Careca. No caminho até um jogo no campo do Politheama, time de futebol amador do músico, Chico -que aparece como ídolo popular: sambista, boleiro- vai se mostrando uma meta inalcançável. Os atropelos incluem até mesmo uma inacreditável "rebimboca da parafuseta" quebrada. E só vez ou outra sobra chance para o riso. NA TV Mais x Favela Segundo episódio da série QUANDO hoje, às 23h, no canal Multishow CLASSIFICAÇÃO não informada AVALIAÇÃO regular Texto Anterior: Televisão/Outro Canal - Keila Jimenez: Cultura e Globosat não se entendem Próximo Texto: Melhor do dia Índice | Comunicar Erros |
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