São Paulo, sábado, 04 de dezembro de 2010

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Perto do fim, Bienal volta a expor obra pró-Dilma

Curador diz que artista argentino testou limite

GUSTAVO FIORATTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A poucos dias de seu encerramento, no próximo dia 12, a Bienal voltou a expor a obra "El Alma Nunca Piensa sin Imagen" (a alma nunca pensa sem imagem), do argentino Roberto Jacoby.
O trabalho foi coberto por recomendação do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, por apologia à então candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).
Com um pôster dela com chapéu de cangaceira, faz par o retrato de José Serra (PSDB). A imagem é parte da proposição. O projeto inicial incluía distribuição de material a favor do PT e debates com a "brigada argentina pró-Dilma". Em setembro, Jacoby disse à Folha ter simpatia pela presidente eleita.
Para o curador Moacir dos Anjos, cabe agora reflexão sobre as intenções do representante da vanguarda dos anos 60 em seu país. "Ele estava testando os limites da Fundação Bienal com uma infração à lei. Nesse aspecto, foi uma obra muito bem-sucedida", analisa o curador.
Mais de 500 mil pessoas já passaram pela mostra.


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